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INTERCESSÃO MISSIONÁRIA
- Carlos Inwood "O soluço de um bilhão de almas na terra nos soa aos ouvidos e comove o coração; me esforço, pelo auxílio de Deus, para avaliar, ao menos em parte, as densas trevas, extrema miséria e o indescritível desespero desses milhões de almas sem Cristo. Medita, irmão, sobre o amor do Mestre, amor profundo como o mar; contempla o horripilante espetáculo do desespero dos povos perdidos, até não poderes censurar, até não poderes descansar, até não poderes dormir."

Quando dependemos da organização, conseguimos o que ela pode fazer – e isso é alguma coisa.

Quando dependemos da educação, conseguimos o que a educação pode fazer – e isso é alguma coisa.

Quando dependemos do dinheiro, conseguimos o que o dinheiro pode fazer – e isso é alguma coisa.

Quando dependemos do que a música e a pregação podem fazer, conseguimos o que a música e a pregação podem fazer – e isso é alguma coisa.

Quando dependemos da oração, conseguimos o que Deus pode fazer – e isso é tudo. (James O. Davis, p. 83).


O diabo não fica perturbado por hinos especiais, sermões dinâmicos e reuniões evangelísticas que não foram banhados em oração pela salvação dos perdidos. O diabo dá gargalhadas de muitos dos esforços de evangelismo da Igreja. A intercessão é mais do que mencionar meramente frases decoradas na oração. Os ministros têm de orar quando sentem vontade. Caso não a sintam, devem orar até senti-la.

Ninguém é maior do que sua vida de oração. O pastor que não está orando, está brincando;

O crente que não está orando, está se desviando. [...]

Temos muitos que organizam, mas poucos que agonizam;

Muitos que tocam, poucos que oram;

Muitos que cantam, poucos que se consagram;

Muitos pastores, poucos lutadores;

Muitos espantos, poucos prantos;

Muita ilusão, pouca paixão;

Muitos que interferem, poucos que intercedem;

Muitos escritores, mas poucos batalhadores;

Fracassar na oração, é fracassar em tudo. (James O. Davis, p.85).

A oração não é meramente uma questão de importância, mas de afinidade com Jesus Cristo.

Que esta mensagem sobre a oração faça com que você reflita e seja um intercessor constante da obra missionária.

Tirado do site www.semipa.org.br

Por Missionário Antenor (Nepal)

Por Missionário Antenor (Nepal)
POR MISSIONÁRIO ANTENOR (NO NEPAL)

Por Missionário Antenor (Nepal)

Por Missionário Antenor (Nepal)
POR MISSIONÁRIO ANTENOR (NO NEPAL)

Reflexões sobre Missões

Reflexões sobre Missões

Reflexões sobre Missões

Reflexões sobre Missões

Reflexões sobre Missões

Reflexões sobre Missões

domingo, 6 de março de 2011

SOFRIMENTO DO MISSIONÁRIO

SOFRIMENTO DO MISSIONÁRIO

* Por Antonia Leonora Van der Meer

     Ser missionário é um privilégio, não um fardo intolerável carregado por uns poucos e grandes servos de Deus. Deus escolhe os pequenos, os fracos, as coisas loucas deste mundo para que a glória seja só dele (1 Co 1.26-29). Mas esse privilégio está ligado ao caminho da renúncia e de levar cada dia a sua cruz, seguindo a Jesus. O sofrimento já faz parte da vida de muitos missionários e, quanto mais penetrarmos nas regiões ainda não alcançadas, mais teremos contato com realidades da grande carência social e espiritual, de conflito com poderes das trevas, de violência, guerra e perseguição. Isso leva ao sofrimento do missionário e de sua família. Porém, muito mais do que isso, o confronto com o sofrimento do povo certamente vai perturbar profundamente o coração do missionário.
     Como podemos enviar pessoas para lugares onde o sofrimento é uma realidade diária e muito forte? Alguns acham que isso não pode ser a vontade de Deus. Mas como foi que Deus enviou seu Filho? Com que garantia e segurança? Lembremo-nos de que Jesus disse: E assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. ( o 20.21; 15.20). Isso significa correr os mesmos riscos, vencer na mesma resistência, viver com a mesma expectativa de vitória, por meio do caminho da cruz.
     Como podemos descrever o sofrimento na vida do missionário? Nas horas de guerra violenta que presenciei, o que me chocou mais profundamente foi ver pessoas feridas, caídas nas ruas sem ninguém poder socorrer, e ouvir as histórias das vítimas da guerra nos hospitais. Uma mulher sem braços que perdeu a única irmã, barbaramente violentada. Crianças atingidas por balas enquanto dormiam em sua própria cama. Ver a falta de recursos e a angústia dessas pessoas era profundamente perturbador. Mas Deus precisa de um instrumento para levar sua graça, amor e esperança a essas pessoas. É o sofrimento de saber da angústia de nossa família e não poder fazer nada para tranquilizá-la. E as coisas sempre parecem piores do que são para quem as acompanha de longe. É o sofrimento de acompanhar o despertamento espiritual, a descoberta da graça de Deus por uma pessoa, que depois aparece mutilada, morta pela própria família.
     Outro motivo de sofrimento é que as pessoas põem em nós uma carga de esperança de solução para seus problemas muito além das nossas possibilidades. E vezes nos perguntamos: O que estou fazendo aqui? Fará alguma diferença esse pouco que posso fazer? É claro que fará diferença! Cada vida transformada, que recupera a esperança, a alegria e a razão de viver, a consciência de sua dignidade é uma grande vitória. Mas às vezes ficamos angustiados pelo muito que não podemos fazer e que de nós é esperado.
     Há também os sofrimentos relacionados com a família que deixamos para trás. Muitos lutam e têm a obrigação de deixar pessoas e ministérios que amam para dar apoio aos pais idosos que precisam de sua presença. Outros sentem-se forçados a voltar prematuramente (o coração ainda quer ficar) para não comprometer a educação e o futuro dos filhos.
     Além disso, há sofrimentos evitáveis, causados pela irresponsabilidade dos que enviam sem apoio verdadeiro, sem orientação e sem fidelidade no sustento financeiro. Isso gera profundas angústias e as igrejas terão de prestar contas a Deus da maneira como tratam os seus obreiros.
     Qual é a nossa responsabilidade? Não podemos enviar missionários apenas invocando a benção de Deus e depois lavar as mãos. A obra é nossa, como igreja brasileira. Precisamos estar bem perto de nossos missionários, acompanhando-os diariamente em oração, mantendo contato por e-mail, carta, telefone, de modo responsável (há lugares onde uma carta mal orientada pode causar muitos problemas). Podemos enviar uma pessoa para visitá-los, orar com eles e ouvi-los. Devemos recebê-los com muito carinho, cuidado e atenção quando vem de férias, para que tenham um bom descanso e renovação física, emocional e espiritual, provendo suas necessidades. (Infelizmente, ainda há igrejas que cortam o sustento durante os meses em que o missionário estão no Brasil, pois entendem erroneamente que ele não estão fazendo o trabalho missionário).
     Assim, há sofrimentos inerentes ao modelo de encarnação deixado por Cristo, para os quais o missionário deve estar preparado. Outros tipos de sofrimento podem ser minorados e é nossa responsabilidade fazê-lo, com carinho e amor pelos que estão na linha de frente. (hino 212 harpa cristã- Assembleia de Deus)

Extraído da Revista ULTIMATO
* O presente artigo foi escrito por Antonia Leonora Van Der Meer, mais conhecida por Tonica, foi missionária em Angola por dez anos e, agora, está no Centro Evangélico de Missões, em Viçosa, Minas Gerais.
 

Pastores diferentes de lobos

PASTORES E LOBOS ALGUMA COISA EM COMUM?


Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam pelas vidas das ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.

No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.
Pastores buscam o bem de suas ovelhas; lobos buscam os bens das ovelhas;
Pastores gostam de convívio; lobos gostam de reuniões;
Pastores vivem a sombra da cruz; lobos vivem a sombra de holofotes;
Pastores choram pelas suas ovelhas; lobos fazem suas ovelhas chorar;
Pastores tem autoridade espiritual; lobos são autoritários e dominadores;
Pastores tem esposas; lobos têm co-adjuvantes;
Pastores tem fraquezas; lobos são poderosos;
Pastores olham nos olhos; lobos contam membros por cabeças;
Pastores apaziguam as ovelhas; lobos intrigam as ovelhas;
Pastores tem senso de humor; lobos se levam a sério;
Pastores são ensináveis; lobos são donos da verdade;
Pastores tem amigos; lobos têm admiradores;
Pastores se extasiam com mistério; lobos aplicam técnicas religiosas;
Pastores vivem o que pregam; lobos pregam o que não vivem;
Pastores vivem de salários; lobos enriquecem;
Pastores ensinam com a vida; lobos pretendem ensinar com discursos;
Pastores sabem orar no secreto; lobos só oram em público;
Pastores vivem para suas ovelhas; lobos se abastecem das ovelhas;
Pastores são pessoas humanas; lobos são personagens religiosos caricatos;
Pastores vão para o púlpito; lobos vão para o palco;
Pastores são apascentadores; lobos são marqueteiros;
Pastores são servos humildes; lobos são chefes orgulhosos;
Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas; lobos se interessam pelo crescimento das ofertas;
Pastores apontam para Cristo; lobos apontam para si mesmos e para a denominação;
Pastores são usados por Deus; lobos usam as ovelhas em nome de Deus;
Pastores falam da vida cotidiana; lobos discutem o sexo dos anjos;
Pastores se deixam conhecer; lobos se distanciam e ninguém chega perto;
Pastores sujam os pés nas estradas; lobos vivem em palácios e templos;
Pastores alimentam as ovelhas; lobos se alimentam das ovelhas;
Pastores buscam a discrição; lobos se autopromovem;
Pastores conhecem, vivem e pregam a graça; lobos vivem sem a lei e pregam a lei;
Pastores usam as escrituras como texto; lobos usam as escrituras como pretexto;
Pastores se comprometem com o projeto do reino; lobos têm projetos pessoais;
Pastores vivem uma fé encarnada; lobos vivem uma fé espiritualizada;
Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas; lobos perpetuam a infantilização das ovelhas;
Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas; lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso;
Pastores confessam seus pecados; lobos expõem o pecado dos outros;
Pastores pregam o Evangelho; lobos fazem propaganda do Evangelho;
Pastores são simples e comuns; lobos são vaidosos e especiais;
Pastores tem dons e talentos; lobos têm cargos e títulos;
Pastores são transparentes; lobos têm agendas secretas;
Pastores dirigem igrejas-comunidades; lobos dirigem igrejas-empresas;
Pastores pastoreiam as ovelhas; lobos seduzem as ovelhas;
Pastores trabalham em equipe; lobos são prima-donas;
Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo; lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles;
Pastores constroem vínculos de interdependência; lobos aprisionam em vínculos de co-dependência. Os lobos estão entre nós e é oportuno lembra-los do aviso de Jesus Cristo.

*Guardai-vos dos falsos profetas, que vêem a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores*". (Mateus 7:15)

Autor: Osmar Ludovico (Revista Enfoque Gospel, janeiro 2006)
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